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Stablecoins, a última bóia de salvação do colapso eminente

A família de criptomoedas com mais potencial para se transformarem em moedas correntes são as stablecoins. As stablecoins são moedas ancoradas noutros ativos, como por exemplo, dívida comercial, Euros, Dólares, entre outros.

Assim, ao determos uma stablecoin temos a garantia de existir um ativo real a suportar a sua emissão. Na verdade, algumas stablecoins já são 100% ancoradas por ativos virtuais, como por exemplo a DAI que é garantida pela criptomoeda Ethereum.

Outra característica fundamental da stablecoin e que lhe dá o nome é o facto de não terem oscilação de preço, ou seja, uma stablecoin indexada ao dólar mantém uma relação de um para um. $US = 1Stablecoin.

As stablecoins são o motor de todo o sistema. Ao não terem volatilidade e manterem uma relação de um para um com moedas fiduciárias, são utilizadas para, por exemplo, conceder empréstimos a empresas e pessoas, que dão retorno em forma de pagamentos de juros.

Assim, as stablecoins funcionam como bancos mas sem a figura do Banco Central, atuando assim independentemente de uma força regulatória central, num sistema bancário livre como foi comum durante muitos anos no passado, ao longo da história bancária.

Os primeiros bancos começaram há milhares de anos atrás, quando o comércio, a economia e a geografia se tornaram tão grandes que, transportar o ouro necessário para fazer negócios se transformou um fardo de logística para as partes envolvidas. Naqueles tempos, os ‘banqueiros’ tinham grandes cofres que ficavam vazios a maioria do tempo.

Assim, foi criado um sistema em que os comerciantes depositavam o seu ouro nos cofres dos ‘banqueiros’, pagavam uma quota e recebiam um papel a dizer que tinham uma certa quantidade de ouro no cofre. Esta nota poderia depois ser usada no comércio, ficando o ouro no cofre do ‘banqueiro’.

Algum tempo depois, um destes ‘banqueiros’, teve a brilhante ideia de pagar juros aos depositantes em contrapartida do direito de emprestar o seu dinheiro a outras pessoas, cobrando juros mais altos e obtendo lucro. Isto foi o começo do sistema bancário. 

Este sistema funcionou sem regulação por séculos, e foi notoriamente estável.

O sistema bancário moderno foi fundado no fim da era medieval, com as atividades bancárias dos templários – a primeira rede bancária multinacional – e os bancos das cidades italianas durante o Renascimento.

Nesta altura é que começaram as primeiras regulações e os primeiros bancos estatais. Os primeiros bancos centrais foram formados no século XVII, a começar com o Banco da Suécia em 1668 e seguido pelo Banco da Inglaterra em 1694. O Banco da Suécia colapsou rapidamente, mas o Banco da Inglaterra teve êxito e a era dos Bancos Centrais começou.

Mesmo assim, o retorno continuou relativamente alto. Os juros mantiveram-se estáveis durante séculos, com algumas flutuações em tempos de guerra ou de crise, mas estáveis no longo prazo. Tudo mudou no Choque Nixon de 1971. A saída do padrão-ouro e o fim do Sistema Bretton Woods causou a Stagflation dos anos 70, em que a inflação cresceu brutalmente e a economia estagnou.

O Consenso de Washington dos anos 80 foi uma boa resposta aos problemas dos anos 70, mas faliu por completo na crise de 2008, quando tudo colapsou e começou a grande corrida à impressora do dinheiro. Entramos na era de imprimir dinheiro para tapar os problemas.

Foi a ‘Mãe de Todas as Bazucas’!

A realidade é que vivemos num mundo em que existem taxas de juro negativas, em que é preciso pagar aos bancos para terem os nossos depósitos e em que contas de poupança não cobrem nem a inflação.

Estamos num mundo em que há duas opções; OU o sistema bancário convencional, controlado por bancos centrais que cada vez mais arruínam as populações, onde não existe retorno nenhum e sempre à beira do colapso, OU as stablecoins, que tem um retorno de 10, 15 ou até 20% ao ano, num sistema muito competitivo, descentralizado e realmente livre.

As Stablecoins realmente têm o potencial de substituir completamente o sistema financeiro convencional e será no mínimo interessante observar como este novo paradigma vai moldar a indústria financeira em geral.

 

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