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Henrique Agostinho
Henrique Agostinho
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A Economia vai de mal a pior, com cada vez mais gente descontente com o quanto tem de trabalhar para ganhar algum dinheiro que valha a pena poupar. Mas, apesar de todas as causas recentes, do excesso de despesa pública, os impostos e as restrições à actividade económica, há um problema que já vem bem detrás. É o próprio entendimento da economia que está errado.

Já desde Adam Smith que esse problema persiste. No seu famosíssimo livro, Riqueza das Nações, Smith identificou correctamente a existência de uma mão invisível a guiar os esforços de todos os trabalhadores no sentido do aumento da prosperidade geral. Só que, bem na hora da verdade, se esqueceu de concretizar que mãozinha era essa.

A mão invisível é, na verdade, a escolha do consumidor, pois que o cliente tem sempre razão. Uma pessoa que prefere gastar o seu dinheiro numa coisa em vez de outras, comprova assim que essa coisa comprada é mais valiosa, não só do que qualquer outra coisa que não comprou com esse dinheiro, como também vale mais do que o próprio dinheiro usado para a comprar.

Se Adam Smith merecia umas palmadas bem dadas, de mão invisível, quem o seguiu fez ainda pior. Com o erro inicial de Smith a ser ampliado por sumidades da barbatana, até ao ponto de catástrofe. Artistas de variedades como David Ricardo, Marx e Keynes, mais uma interminável cambada de gentinha secundária, insistem em ignorar a mão invisível, a escolha do consumidor, para persistirem no erro de Smith, conhecido como Teoria do Valor do Trabalho.

Segundo a teoria da treta, central para todos os economistas com espaço na TV, as coisas valem a soma do tempo nelas gastas mais os materiais utilizados. Uma Ideia tão absurda que qualquer pessoa que já perdeu uma tarde numa conservatória, a tentar renovar uma certidão permanente e caducada, para descobrir não ter levado os formulários devidamente carimbados, sabe na pele o quanto está errada.

As coisas só valem o quanto as pessoas pagam voluntariamente por elas, mais nada. O tempo e energias perdidos, na caça dos gambuzinos, ou atrás de papelada inútil, não valem nada, são tão só um aborrecimento, uma irritação, desperdício. Com valor negativo, pois que valeria até pagar para o evitar. Mas, sabendo o que valem os economistas, dá para perceber porque insistem no disparate.

A parvoíce de Smith, de que o valor é igual ao tempo despendido mais os materiais gastos, foi elevada ao nível de insulto por David Ricardo. Segundo este, uma vez que as matérias primas eram incontornáveis na produção, e que não é fácil negociar com sacas de batatas, ou barras de ferro, a única forma de a economia funcionar era baixar os salários. Portanto, para Ricardo, os salários teriam de ser sempre tão baixos quanto os trabalhadores pudessem aguentar sem morrerem fome ou cansaço.

Karl Marx, achou injusto que os trabalhadores passassem assim mal como prometia Ricardo, mas não querendo ele fazer nada por isso com o seu próprio dinheiro, pois estava muito ocupado a gastar os lucros industriais herdados pelo seu amigo Engels, teorizou que teria de ser o trabalho a decidir quanto valem os materiais, de forma a subir os salários.

Vai daí, e para resolver a dificuldade identificada por Ricardo de argumentar com tijolos ou outras matérias primas, Marx tratou de avançar com a solução ainda hoje preferida por todos os estadistas: expropriar. Já que a enxada não quer baixar o seu preço, para se subir o salário, pega-se na enxada e ela agora é da cooperativa.

Claro que mudar de dono às coisas não muda nada, substitui a exploração do homem pelo homem, pelo seu contrário, a do homem pelo homem. Mas Keynes não era pessoa para se deixar limitar pelas evidências e tratou de criar um retorcido aparato numerológico. Pensado para estimular os trabalhadores a comprarem mais matérias primas, mesmo quando elas estão demasiado caras, tirando dinheiro a quem trabalha, sob a forma de impostos. Se esta ideia não lhe faz sentido, é porque entendeu bem o que dizia Keynes. O que ele argumentava, é comprovadamente uma inanidade.

Chegado ao século XXI, depois das ideias de Keynes e Marx e Ricardo terem sido expostas pela realidade como erradas e conduzindo à miséria geral, fica talvez por entender porque é que um pouco por todo o lado que se fala de economia, ainda se insiste no erro na Teoria do Valor do Trabalho.

Ora, simples, porque eles não trabalham. Burocratas, economistas, políticos, acadêmicos, intelectuais são todos profundamente inúteis, imprestáveis. Nada do que eles façam tem algum valor, não há ninguém que voluntariamente abdique do seu dinheiro arduamente ganho, para lhes comprar o que quer que seja que eles fazem. 

São tão inúteis, que a única forma de encherem os bolsos, ou pomposamente dito, de encontrar valor no que eles fazem, é pôr o texto ao contrário, de pernas para o ar. Se eles só gastam, e o inverso de gastar é ganhar, então, dizem que gastar é também ganhar e eles, que só gastam, afinal ganham. E por aí vai. A aldrabice dos parasitas, a ser repetida até à exaustão, em todas as oportunidades.

Por exemplo, quando o governo gasta dinheiro numa coisa que depois não dá lucro, porque o governo nem sequer tem o objectivo de lucrar, essa despesa, a maior parte das vezes desperdício puro, é chamada de Investimento público. Uma impossibilidade, pois que um Investimento é precisamente um gasto que resulta em lucros.

Também gostam de insistir que o Governo deve gastar sempre demais, endividar-se, empenhando o futuro das crianças, pois é assim a forma mais direta de as pessoas ficarem mais ricas. Quais pessoas? Os economistas, claro.

É ainda por isso tudo que essa malta odeia o Bitcoin, cujo mecanismo de consenso é provocadoramente chamado de “Prova de Trabalho”. Ora, os economistas têm tal aversão ao trabalho, real, daquele que gera valor, e que eles não fazem, que serem chamados a comprovar o valor do seu trabalho seria o fim da picada. Posto isto, os economistas da TV são contra, contra o Bitcoin e contra a realidade.

Leitura complementar sobre o valor real das coisas:

 “História do pensamento económico” por Murray Rothbard

https://mises.org/library/austrian-perspective-history-economic-thought

“Lazy Economist” criado por Inteligência Artificial de Dall-E

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Henrique Agostinho