Se há uma coisa que podemos ter certeza é que os bilionários do mundo percebem muito de dinheiro. Afinal de contas, serão uns poucos bilionários a deter tanto quanto quase todas as outras pessoas juntas. Eles lá saberão o que fazem.
É bem por isso que se costuma dizer: “follow the smart money” ou em bom Português, convém atentar ao que os ricos fazem com o dinheiro deles. E o que eles estão a fazer? Como já se percebeu, em quantidades cada vez maiores e de forma mais aberta, estão comprar Bitcoin.
Longe vai o tempo em que quem comprava Bitcoin eram nurds e techies e os jovens irresponsáveis e até alguns traficantes ou criminosos. Agora quem mais compra são os ricos, os muito muito ricos, tanto que não se passa uma semana sem que venha a público mais um bilionário reconhecer que gosta e que tem, geralmente grandes quantidades de Bitcoin.
Porque o têm? Porque eles percebem de dinheiro e percebem que o Bitcoin subir não é um movimento isolado sem ramificações, a subida acontece ao mesmo tempo, é até provocada por, outros movimentos monetários muito importantes, a saber: a inflação, a dívida pública ou as crises nacionais. Quanto pior é o estado da Economia, maior a inflação, maiores as dívidas dos governos, mais o Bitcoin serve como refúgio e alternativa real.
Já muita gente disse: “Mais perigoso do que ter Bitcoin é não ter Bitcoin” pois que o maior risco, não é o Bitcoin ir a zeros, perigoso mesmo é o Bitcoin ir para os milhões, em resultado da inflação galopante e da economia estagnada. O que será então mais perigoso para as poupanças, deter uma pequena parte de Bitcoin e arriscar perder assim algum desse dinheiro, ou manter tudo em bancos e moedas governamentais e arriscar perder tudo o quanto se tem?
Não são só os bilionários que chegaram a esta conclusão. No extremo oposto, nos países mais pobres e com mais problemas no governo (como por exemplo a Nigéria, África do Sul, Venezuela) as pessoas já perceberam muito rápido a importância de proteger as suas poupanças com alguma coisa que não esteja associada aos governos, aos bancos e a Wall Street. É nestes países pobres onde a adoção de criptomoedas está mais avançada. Porque quem mais tem a perder, são tanto os que mais têm, quanto os que quase nada têm.
Este ano de 2021, as criptomoedas subiram muito de valor e quem as está a comprar são os bilionários. Eles lá sabem o que fazem ao dinheiro. Tanto assim é que quem não é bilionário deveria estar a pensar: Estarão as minhas poupanças seguras? Deveria ter algum bitcoin poupado?
É fazer como quem sabe.