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Dia 27 de Outubro de 2021, Pedro Borges no Expresso: 

Bitcoin é o pior ativo para os criminosos

A rastreabilidade da criptomoeda dificulta o branqueamento de capitais e permite conhecer todo o histórico dos ativos transacionados, com maior segurança para o investidor. Uma realidade que, para os peritos presentes na conferência “O novo investidor”, deita por terra alguns mitos associados ao fenómeno bitcoin. O debate, que decorreu esta tarde, insere-se no projeto “Parar para Pensar”, que associa o Expresso à Deco Proteste, e que conta com o patrocínio da Google

O interesse pelos chamados cripto ativos cresceu exponencialmente ao longo da pandemia. Com mais pessoas em casa, e com o acesso permanente a plataformas digitais, foram mais os que procuraram soluções de investimento menos tradicionais, e com uma possibilidade de rentabilidade mais rápida e elevada. Investidores mais jovens, sem tradição de investimento em ativos tradicionais, com uma elevada literacia digital, representam o perfil do ‘novo investidor’ que se destaca nos últimos dois anos. “Obviamente que com as pessoas em casa e com mais tempo, havendo um boom e uma escalada incrível dos preços das criptomoedas, naturalmente que isso despertou o interesse”, afirma Pedro Borges, fundador da Criptoloja, e um dos oradores convidados a participar no debate “Parar para Pensar: o novo investidor”, que decorreu hoje no edifício sede do Grupo Impresa. “Era quase impossível ficar indiferente às notícias onde vamos ouvindo que este tipo de ativos cresce 10.000% num ano”, salienta.

Numa altura em que a banca tradicional praticamente não oferece juros nos investimentos de baixo risco, os peritos convidados são unânimes na opinião de que os cripto ativos são, de facto, uma alternativa interessante. O investimento pode ser adequado à carteira de cada um e, ao contrário do que muitas vezes se ouve dizer, é tão ou mais seguro do que qualquer outro investimento feito através da banca tradicional. “Há mais risco de propagar a desigualdade do que de perda de fundos”, diz Diogo Mónica. Para o co-fundador da Anchorage Digital, com sede nos Estados Unidos, a informação veiculada até por governos e instituições leva a crer que este é um investimento inseguro e muito sujeito a fraudes. Mas, na realidade, “sabemos exatamente quem são os investidores e como estão a fazer os seus investimentos e transações”, garante.

Apesar do interesse crescente por parte dos investidores – e Portugal não é exceção -, Miguel Pupo Correia, professor no Instituto Superior Técnico, alerta para a falta de literacia digital e financeira, essencial para investir neste novo mundo. “A literacia digital tem que começar desde cedo, nas escolas”, acredita.

A quarta conferência do ciclo “Parar para Pensar”, que contou com a moderação da jornalista Nelma Serpa Pinto, da SIC Notícias, e com a participação de Diogo Mónica, Pedro Borges e Miguel Pupo Correia, foi transmitida em direto através da página de Facebook do Expresso.

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CONHEÇA OUTRAS CONCLUSÕES:

  • Portugal está preparado para o investimento em criptomoeda mas precisa de literacia digital. “Há muita procura por informação sobre o tema, mas rapidamente o interesse se transforma em investimento”, diz Pedro Borges. Na Criptoloja é possível fazer um curso online para aprender a investir neste mundo, mas o fundador acredita que tem que haver um esforço ainda maior para garantir que quem investe está devidamente informado. Diogo Mónica partilha da mesma opinião: “Falta literacia financeira e transacional a todos os tipos de ativos e não só os cripto”.
  • Nos Estados Unidos há menos dúvidas e ceticismo porque o mercado é regulado e taxado há muitos anos. “É um espaço a crescer muito rápido”, diz Diogo Mónica. Em Portugal também existe regulação mas não há tributação de mais-valias, o que, acrescenta Pedro Borges, “está a atrair investidores estrangeiros para Portugal”.
  • E os bancos, perdem com estas alternativas de investimento? Os três especialistas acreditam que não. “O mercado de bitccoin ainda vale muito pouco quando comparado com o investimento tradicional”, explica Pedro Borges. No entanto, alerta, há outras ofertas, nomeadamente através de Fintechs – as finanças descentralizadas, por exemplo – que podem abalar mais o negócio da banca tradicional.

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