O Lucro é ecológico

“Eco”, de economia e “Lógico” de fazer sentido. Além de ser melhor para o ambiente, reduzir a poluição. O lucro é essencial para a prosperidade geral e para o bem-estar de toda a gente e até para haver comida nos supermercados. Quanto mais lucros, melhor para todos, tal como também se aplica o seu contrário, se há prejuízos, ficarão todos a perder, envoltos em porcaria tóxica.

Em primeiro lugar convém entender o que é isso do lucro, palavra tão vilipendiada, por aqueles que não o conseguem alcançar. A saber, o Lucro é o resultado da aplicação eficiente dos recursos, é a diferença entre o que se gastou e o quanto se conseguiu recuperar. O Lucro é prova de competência, demonstração de que se evitou o desperdício e se maximizou o valor do trabalho. 

Por exemplo, se um agricultor tiver lucro, significa que o valor que obteve pela sua produção, o rendimento da venda das suas batatas, foi superior ao gasto na plantação. Assim se demonstra conhecimento de causa, ou seja, que foi feita uma boa aplicação dos Ativos, há ali Capital. Além do mais, é também a existência do Lucro que permite ainda poupar, o que se reflete na acumulação de mais Capital, com o respectivo aumento futuro da produtividade.

Acumular Capital = Aprendizagem que aumenta o Lucro

A ausência de Lucro, o prejuízo, é sinal de ignorância, na melhor das hipóteses, temporária. Quem não tem lucro, não sabe produzir, mas talvez ainda lhes sirva o desastre para vir a aprender, o caso em que se chamaria ao buraco de Investimento. O desconhecimento de curto prazo, pode se transformar em aprendizagem acumulada e potenciar lucros futuros reforçados. Já quem não aprender a economizar, então terá montada a tragédia do desperdício contínuo e miserável.

Prejuízo = Desperdício = Ignorância (Destruição de Capital)

Se os agricultores não têm lucro, o resultado é escassez de alimentos e acabarem mortos de fome todos os que precisam de comer. Não é por acaso que nos países governados por comunistas, avessos ao lucro, as prateleiras dos supermercados ficam inevitavelmente vazias e o ambiente destroçado. Os marxistas em geral, não gostam dos lucros, ou seja, recusam-se a aprender, não querem produzir de forma eficiente, ecológica, com lucros, e como tal, acabam a esbanjar, até o que não têm, levando à fome generalizada e ao desastre ambiental.

Quase igual de mau, ao desperdício comunista, ainda que mais subtil no seu resultado imediato, é quando os governos resolvem subsidiar a economia, ou seja, falsificar uns lucros aparentes para alguns favorecidos, através da transposição do desperdício causado para cima dos outros. Se um agricultor recebe um subsídio, não será porque ficou esperto de repente, capaz de produzir mais batatas, pelo contrário, faz-se de burro, e toca de passar o lixo da sua incompetência para as costas de outro desgraçado.

Subsídios, bail-outs, moratórias, dívida nacional, tachos, corrupção, é tudo a mesma tralha. Desperdício, ocultação de gastos, destinados a permitir que quem não tem competência para produzir, quem abusa dos recursos, quem desperdiça, quem não tem Capital, se mantenha a gastar, recebendo mais do que o quanto foi capaz de gerar para acumular produtos desnecessários, detritos..

Externalidades = Custos redistribuídos para obter uma ilusão de lucro pontual

Em total contraste, o Bitcoin é absolutamente puro. Uma vez que ninguém controla o Bitcoin, não há externalidades possíveis, não há como pegar no desperdício de alguém mal avisado e obrigar outro qualquer a suportar, todos os ganhos são o resultado da utilização ideal dos recursos privados, funciona em absoluto livre mercado. O Bitcoin é capitalismo total e como tal, bom para o ambiente.

E mais, se mais provas faltassem, bastaria constatar que os países mais capitalistas, de livre mercado, são facilmente identificáveis por terem melhor ambiente, menos poluição, é o efeito verde e evidente do Lucro ecológico.