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Já salvou um banco hoje?

Posted on Janeiro 7, 2022Janeiro 7, 2022 By Henrique Agostinho

Sempre que há uma crise financeira, da mais pequena marolinha, às moratórias da pandemia, inevitavelmente os governos são apanhados a salvar os bancos. Medidas que levam muita gente ingénua a se questionar: porque é que tinham de ser feitas agora e qual o sentido de gastar todo aquele dinheiro nos bancos, quando há tanta gente mais necessitada?

A resposta, é que os governos não estão a salvar os bancos agora, já os tinham salvo lá atrás. O que estão a fazer agora, é a desmascarar o bailout.

Para isto se entender, é preciso ter umas noções do que é um banco e como aquilo funciona, o que até é extremamente fácil, pois toda a aparente complexidade da banca são apenas as mentiras dos bancários, destinadas a enganar a populaça.

Esqueçam a ilusão que os bancos guardam dinheiro dos depositantes e emprestam dinheiro a quem quer investir vivendo dos juros, não é nada disso, como facilmente se pode depreender pela existência de juros negativos. Na verdade, um banco comercial é assim que vai:

1) Os bancos emprestam dinheiro. Dinheiro que não é deles, é do Banco Central, do Governo, do Estado, ou melhor dizendo, do pagador de impostos.

2) Assim que um banco empresta esse dinheiro a alguém, por exemplo ao Sr. Berardo, o dinheiro é imediatamente gasto, quem vendeu o que tinha a vender, por exemplo umas acções do BCP, recebe o dinheirito da venda na hora e vai daí à sua vida descansada.

3) Nessa transação, os bancários recebem comissões pela sua inescapável contribuição e gastam os proveitos em férias, prostitutas e às vezes até na educação dos seus filhos.

4) Um dia mais tarde, o banco tem de ir pegar mais dinheiro, sempre do contribuinte, para o voltar a emprestar e, deste modo, continuar a cobrar comissões, pois que o bancário quer comprar novos cortinados.

5) Ora, no momento de um novo empréstimo o representante dos impostos (o Banco Central) tende a perguntar, “mas olha lá, o que é que fizeste ao empréstimo anterior?”

6) Se a bolsa estiver em alta, ou o imobiliário a disparar, o bancário vai dizer que não há problema nenhum que tem ali umas acções do BCP que são uma pepita d’ouro, mas não as pode vender agora que ainda vai valorizar e portanto leva lá mais um empréstimo prá ocasião.

7) Se a bolsa estiver em baixa, o bancário vê-se forçado a admitir que na verdade espatifou o dinheiro quando este foi emprestado lá atrás e portanto acabou de ser salvo pelo Estado. Recebe um novo empréstimo e cobra novas comissões para agravar.

Este funcionamento bancário é chamado de Reserva Fracionária, e tal como tudo o resto que dizem os insiders, dos bancos serem públicos ou privados, da regulação, da independência do banco central, agências de rating, da idoneidade do Ricardo Salgado, dos SWAPS, derivados, e o diabo a quatro, são apenas cortinas de fumo, fugazzi, para enganar papalvos.

A única realidade é que o banco já estava salvo desde aquele dia 1 lá atrás. Quem se surpreende com o desenrolar dos acontecimentos, é só quem não tomou atenção ao que se estava a passar e agora que veio a descobrir, já é tarde demais.

Bancos Comerciais = subsidiárias do Banco Central (do Estado) encarregues de gastar dinheiro.

Sabendo como funcionam os bancos, e que estes são falidos como a Pescada, já o eram antes de o ser. Torna-se muito mais fácil entender o que se vai passando na TV. Quando os telejornais dizem coisas do tipo: a coligação está zangada e vai haver eleições antecipadas; o governo vai meter (mais) dinheiro na TAP ou nos clubes de Futebol; que vão fechar as discotecas e as praias; ou até que o Bitcoin morreu outra vez, quase quase sempre estas são uma forma elaborada de revelar que os bancos já foram salvos. 

A política serve assim, em boa medida, para ajudar a população a achatar a curva da indignação. O desagradável é que a paralisação global não parece estar a funcionar. Nos bancos, o crédito, ficou todo mal parado e os donos do dinheiro, os governadores dos bancos centrais, continuam perdidos sem saber o que fazer, mesmo com as impressoras ligadas no máximo, não conseguem tapar o buraco. 

Enfim, uns problemas que o Bitcoin resolve e o motivo pelo qual as coligações de politicos/bancários costumam dizer do Bitcoin, coisas que Maomé não diria do toucinho.

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