img:Bitcoin
Bitcoin - BTC
€ 65.626,02 0.78%
img:Ethereum
Ethereum - ETH
€ 3.328,49 0.66%
img:Chiliz
Chiliz - CHZ
€ 0.13834522 4.22%
img:XRP
XRP - XRP
€ 0.57683185 0.26%
img:Shiba Inu
Shiba Inu - SHIB
€ 2,90 2.67%
img:USD Coin
USD Coin - USDC
€ 0.9289775 0.23%
img:Cardano
Cardano - ADA
€ 0.6016385 0.56%
img:ApeCoin
ApeCoin - APE
€ 1,88 1.64%
img:Solana
Solana - SOL
€ 173,93 0.77%
img:MANA (Decentraland)
MANA (Decentraland) - MANA
€ 0.62501695 -1.34%
img:Bitcoin
Bitcoin - BTC
€ 65.626,02 0.78%
img:Ethereum
Ethereum - ETH
€ 3.328,49 0.66%
img:Chiliz
Chiliz - CHZ
€ 0.13834522 4.22%
img:XRP
XRP - XRP
€ 0.57683185 0.26%
img:Shiba Inu
Shiba Inu - SHIB
€ 2,90 2.67%
img:USD Coin
USD Coin - USDC
€ 0.9289775 0.23%
img:Cardano
Cardano - ADA
€ 0.6016385 0.56%
img:ApeCoin
ApeCoin - APE
€ 1,88 1.64%
img:Solana
Solana - SOL
€ 173,93 0.77%
img:MANA (Decentraland)
MANA (Decentraland) - MANA
€ 0.62501695 -1.34%
Mercado Bitcoin
Mercado Bitcoin
a- A+

Bitcoin: A única fuga para a Liberdade?

Ao ler o título do presente artigo, o leitor poderá questionar-se: qual a relação entre o Bitcoin, o Ethereum e outras criptomoedas com a liberdade individual?

Iremos tentar expor as razões para tal afirmação, em particular a protecção do anonimato, algo inerente ao dinheiro físico – notas e moedas – , e da inflação galopante a que temos assistido nos últimos anos, a forma mais insidiosa que os governos possuem para confiscar os cidadãos.

A actual realidade não difere de crises que vivemos no passado, tal como a queda do império romano, em que civilização sofreu um retrocesso sem precedentes. Hoje, o ataque às liberdades individuais é realizado através do uso de tecnologias digitais, algo muito mais poderoso e tirânico do que tentativas totalitárias do passado.

Vamos então fazer um paralelo. Uma das razões para a queda do império romano foi a inflação galopante que, como sempre, confisca silenciosamente os mais desfavorecidos, elimina os incentivos à poupança e à acumulação de capital, retirando incentivos ao livre empreendedorismo.

Durante 220 anos, o Denarius – origem da palavra dinheiro – foi uma moeda de prata romana que continha aproximadamente 4,5 gramas de metal precioso – pouco mais de 3 Euros na actualidade. Desde a república ao início do império, aproximadamente 68 DC, a cunhagem desta moeda foi sempre realizada com seriedade pelo estado romano e correspondia aproximadamente a um dia de salário de um trabalhador qualificado de então.

Com o advento do império, vieram os gastos públicos sem fim. Qualquer imperador tornou-se um dissipador, muitos deles apenas interessados em políticas populares, que deu origem ao famoso lema: “Pão e Circo”.

A dimensão da corte imperial não parou de crescer, com um número crescente de burocratas, obrigando ao incremento da tributação sobre os cidadãos. Ora, sem receitas fiscais, não havia possibilidade de pagar decentemente ao exército; este, por sua vez, deixava de garantir a segurança dentro das fronteiras do império, fundamental ao livre-comércio e à especialização do trabalho, sem as quais a prosperidade e a criação de riqueza deixam de estar asseguradas.

Desde sempre, os imperadores arranjaram forma de pagar o exército e fazer face às crescentes despesas públicas, causadas por medidas populares, um advento do estado social, como trigo “grátis” – infelizmente nada é grátis nesta vida – para os cidadãos da cidade de Roma.

Como pagavam? Através da inflação: diminuindo a percentagem de metal precioso que continha cada Denarius. A partir de 68 DC iniciou-se o processo inflacionário, diminuindo a percentagem de prata; assim, chegou-se ao reinado do imperador Cláudio Gótico, que subiu ao poder em 268 DC, com o Denarius a conter apenas 5% de prata, uma desvalorização de 95%, que obviamente fez disparar os preços: mais moeda em circulação à “procura” do mesmo número de bens e serviços.

Como é evidente, os soldados romanos exigiam permanentes subidas de salários, pois os preços não paravam de subir. O que fez o imperador Diocleciano?

Promulgou o “Édito Máximo”, que ficou conhecido pelo seu nome, com o objectivo de fixar preços máximos de vários bens essenciais à vida dos cidadãos.

Em resultado do sobredito édito, vários comerciantes foram perseguidos e condenados por não respeitarem o tecto máximo que obrigava. O mesmo estado que cria a inflação é o mesmo estado que persegue os cidadãos!

Onde já vimos isto? Na Venezuela, por exemplo, onde comerciantes são presos por não cumprir os preços máximos de venda ao público determinados pelo governo. Ou, por exemplo, como agora nos EUA, em que a nova administração Biden pretende duplicar os tributos sobre os ganhos obtidos com a inflação. O leitor perguntará: ganhos com a inflação? Surpreendente, não é!

Na figura 1, podemos observar a evolução da taxa de juro implícita das obrigações do tesouro norte-americano, com maturidade a 10 anos, negociada nos mercados secundários.

O que podemos ver?

Que no início da década de 90 do século passado, esta taxa de juro rondava os 9%. Em 2020, a pretexto da crise Covid-19, este valor reduziu-se a 0,5%, um mínimo histórico. Por que tal acontece?

O banco central imprime moeda, isto é, gera inflação, e compra obrigações do tesouro no mercado secundário, provocando a subida do seu preço e a descida da taxa de juro implícita.

Figura 1

Tal redução dos juros, provocou uma subida exponencial do preço das acções norte-americanas, em particular das cotadas no mercado tecnológico Nasdaq. Tal evolução foi mais acentuada no momento que a taxa registou um mínimo histórico, passando de 2% no início de 2020 para 0,5% em Abril do mesmo ano.

O que aconteceu?

O índice Nasdaq 100 subiu de 8 mil pontos para 14 mil pontos, uma subida de 75% em apenas um ano!

Obviamente, a actual inflação apenas beneficia os ricos, ou seja, aqueles que são proprietários de acções norte-americanas, certamente não é o pobre, este nem é capaz de poupar na presente realidade. Talvez por isto, existem tantos milionários a apelar ao “tributem-me mais por favor”, é a sua consciência que deve ditar: “ganhei tanto dinheiro com o Covid-19, que talvez deva entregar um pouco mais!”.

Apesar de tudo, ninguém se questiona sobre a necessidade de imprimir dinheiro em montantes cada vez mais obscenos, nem tão pouco porque estes multimilionários não entregam directamente donativos ao tesouro norte-americando – podem sempre fazê-lo aqui -, aliviando o peso que carregam nas suas consciências.

Tal como no império romano, que terminou soterrado em gastos públicos e tributação galopante, com a consequente necessidade de gerar inflação, também o presente regime monetário encaminha-se para um beco sem saída.

Na figura 2, podemos verificar que a dívida pública norte-americana encaminha-se para a estratosfera, sendo agora de 28 biliões de USD e representando 133% do PIB; nem no final da segunda guerra mundial existiu tal montante de dívida pública; a economia que emite a moeda reserva do mundo está afundada em dívidas. Já só lhe resta imprimir moeda para pagar as contas.

Figura 2

Para pagar estas extravagâncias, a Reserva Federal norte-americana compra a grande maioria das obrigações emitidas pelo tesouro norte-americano. Para tal, emite dinheiro, bastando um botão de um computador, e adquire os títulos no mercado secundário.

Por essa razão, o seu balanço subiu de 4,1 biliões para 7,4 biliões de USD no final de 2020, praticamente duplicando, com uma tendência ascendente, indicando que a subida de dívida irá continuar sem qualquer refreio, tal como podemos observar na Figura 3.

Figura 3

Para termos presente a gravidade da situação, o PIB norte-americano subiu, a preços correntes, 2,9% ao ano, entre 2007 e 2020, enquanto o balanço da Reserva Federal norte-americana 18%. Estamos a imprimir dinheiro como nunca na história da humanidade!

Como sempre, alguém se esquece que a moeda apenas serve para intermediar uma troca, no final, alguém terá de produzir os bens e os serviços de que necessitamos.

Por agora, com as economias ocidentais destruídas pela “pandemia”, imprimimos notas e pagamos aos chineses que nos abastecem com tudo.

Estamos, tal como os antigos romanos, dependentes de um estado totalitário, que tudo quer controlar para nos obrigar a uma escravatura perante o estado – qualquer cêntimo de impostos em falta deverá ser cobrado, sem fuga.

A crise Covid-19 serviu para acelerar a implementação de um estado totalitário.

Em nome de uma “pandemia”, não podemos circular livremente pelo território, jantar ou almoçar num restaurante, deslocarmo-nos a um restaurante ao fim-de-semana, não podemos correr livremente num calçadão ou numa praia, sem sermos importunados pela polícia, não podemos viajar de avião sem que nos enfiem uma zaragatoa, os nosso filhos não podem beneficiar do ensino presencial, nem tão pouco frequentar as aulas sem o indispensável açaime, tudo em nome de um suposto “achatamento da curva”, lembram-se?

Agora, igualmente a pretexto de um “pandemia”, preparam-se para obrigar-nos a usar um passaporte sanitário para viajar, ou mesmo para nos permitir o acesso a uma vida normal – entrar num bar, numa discoteca, num concerto, abrir uma conta bancária -, algo que já estava preparado há muito.

Basta consultar os documentos da União Europeia, em que se preparava tal projecto no final de 2019 e que a legislação que o suporta foi preparada em 2016!

O passaporte sanitário será a chantagem perfeita para nos obrigar à toma da vacina, que nem tão pouco está aprovada (ver documento 1 e 2): “There is no U.S. Food and Drug Administration (FDA) approved vaccine to prevent COVID-19”.

Ninguém se questiona que as mesmas não assegurem um prazo de protecção – The duration of protection against COVID-19 is currently unknown -, ou tão pouco que não permitam o regresso à vida normal, as máscaras e o distanciamento social é para continuar.

As vacinas experimentais também parecem não assustar as pessoas pelo facto de ser uma tecnologia nova (mRNA), administrada em massa pela primeira vez em humanos; nem tão pouco assusta o seu curto tempo de desenvolvimento, apenas meses, quando a vacina mais rápida da história demorou mais de 4 anos a ser aprovada.

O passaporte sanitário será um elemento de controlo adicional da ditadura digital que se avizinha. A coberto da “pandemia”, novas leis foram aprovadas, com destaque para a lei n.º 58/2020, que passa a obrigar os bancos a informar as autoridades e o Banco de Portugal sobre a identidade das pessoas que alugam cofres junto das instituições bancárias – “Artigo 64º, É proibida a abertura, a manutenção ou a existência de cadernetas, cofres ou contas anónimas, qualquer que seja a sua natureza, assim como a utilização de denominações ou nomes fictícios.”.

O estado tem de saber tudo sobre a nossa vida, esse será o projecto totalitário que se avizinha com as moedas digitais dos bancos centrais, que estão neste momento em fase projecto.

O que propõem? Algo medonho!

  • Controlos nas quantidades detidas por cada pessoa, pois querem impor taxas de juro negativas sobre os depósitos das pessoas – “limiting the quantity of digital euro that users can hold and/or transact”, na página 13 do documento do BCE;
  • A eliminação do anonimato das pessoas, algo que o dinheiro físico proporciona – “Anonymity may have to be ruled out”, na página 27 do documento do BCE;
  • Toda e qualquer transacção obriga à identificação e validação das partes (a que envia e a que recebe), através da leitura de dados biométricos – “The device could, for instance, record information on physical attributes of the intended user (known as biometrics, e.g. fingerprint and iris recognition) and the user must provide matching elements when initiating a payment”, na página 30 do documento do BCE;
  • Os terminais (telemóvel, PC ou tablet) que possuem as carteiras digitais devem ser previamento certificados – “User-friendly devices to be used in offline digital euro payments would need to be certified”, na página 30 do documento do BCE;
  • O “secreto” desejo que o dinheiro físico desapareça! A única forma para os novos senhores feudais debelarem a próxima crise – “A CBDC could help to eliminate the effective lower bound on policy rates, and thereby widen the policy options available in crisis situations, if cash were to disappear”, na página 12 do documento do BCE.

Os estados querem controlar absolutamente todos os aspectos da nossa vida: para onde viajamos, nada como um passaporte sanitário; que livros adquirimos, nada como conhecer os detalhes de todas as transacções que realizamos; o valor exacto de todas as entradas e saídas de tesouraria das nossas carteiras, nada como conhecer a identidade de todas as transacções efectuadas através do controlo digital.

Em face da ditadura digital que se avizinha, as criptomoedas são as únicas que asseguram vários aspectos-chave indispensáveis à existência de dinheiro sério, que, por sinal, preocupa imenso os burocratas ao leme dos bancos centrais:

  • O anonimato do dinheiro – o Monedero, por exemplo, é uma criptomoeda que assegura a total privacidade das pessoas;
  • A impossibilidade de uma impressão de dinheiro sem freio ou controlo, responsável pela inflação, que provoca a destruição do poder aquisitivo dos mais desfavorecidos da sociedade e elimina os incentivos à poupança– por exemplo, o Bitcoin está restrito à emissão de 21 milhões de moedas virtuais;
  • A possibilidade de fugir à repressão financeira dos bancos centrais, que nos obrigam a não sermos remunerados pelas poupanças de uma vida, através de taxas de juro 0% impostas administrativamente, com o único intuito de salvar estados falidos, pois fechavam portas com uma simples subida dos juros – hoje, existem criptomoedas estáveis, como o DAI, o USDC, o USDT, que são utilizadas na banca descentralizada e permitem realizar depósitos e empréstimos a taxas de mercado, que resultam da livre interacção de procura e oferta por poupança, algo destruído pelos bancos centrais e governos dissipadores;
  • A possibilidade de realizar toda a espécie de contratos através da tecnologia blockchain – hoje, a rede Ethereum (ETH) é responsável pela maioria dos contratos inteligentes realizados no mundo Cripto.
  • A segurança que a blockchain proporciona; em lugar de um exército de supervisores, técnicos de informática e enormes recursos nas áreas de controlo e auditoria sobre os bancos comerciais, visando garantir os registos dos clientes, as criptomoedas asseguram um registo descentralizado, seguro e automatizado, sem exigir a intervenção humana;
  • Por fim, a propriedade. Recordamos o leitor que o dinheiro que possui no banco não é seu: é apenas um empréstimo que realizou ao banco. No caso das criptomoedas, sempre que o leitor tenha acesso à sua carteira digital, os activos virtuais são seus e de mais ninguém.

A revolução das criptomoedas constitui um antagonismo à tirania estatal, que deseja eliminar todas as nossas liberdades: o anonimato, o direito à propriedade privada, a protecção contra a inflação, evitando a erosão do poder aquisitivo do nosso dinheiro pelos governos, o direito à protecção do esforço do nosso trabalho, através da protecção da remuneração das poupanças, de acordo com taxas de juro de mercado, o direito à nossa segurança – as criptomoedas são sempre suas, ao contrário dos depósitos bancários.

Evite a tirania e adquira criptomoedas: de que está à espera? Proteja a sua liberdade!

Destaques Autor
img:Mercado Bitcoin

Mercado Bitcoin