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Mercado Bitcoin
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Há dias, em particular no último dia 28 de Setembro, a presidente do Banco Central Europeu (BCE) afirmava: “…não existem sinais de que o aumento da inflação seja generalizado.”

A realidade parece desmentir todos os dias estas grandiloquentes tiradas dos banqueiros centrais. Basta uma visita à bomba de gasolina ou ao supermercado para o compreender; é suficiente procurar casas para comprar e verificar que os preços do imobiliário, em algumas zonas do país, subiram mais de 30% no último ano e meio.

Para os mais atentos, não eram necessárias estas situações da vida real; os mercados já reflectem estas subidas, ou seja, o dinheiro que carregamos no bolso vale cada vez menos. Senão vejamos a Figura 1, onde constam as variações das principais matérias-primas, medidas em Euros (€), entre o final de 2020 e a sessão do último 15 de Outubro.

Figura 1

O barril de Petróleo, uma das matérias-primas mais comentadas na imprensa, subiu de 39,4 € por barril para 71 € por barril, uma subida de 80%. O Gás Natural é o destaque principal de 2021, com uma subida de 126%. As impressionantes subidas de preços não se ficam por aqui: a Aveia subiu 94%, o Café 68%, o Açúcar 36%, tudo valorizações que nos deixam perplexos ao ouvirmos anúncios por parte das autoridades de que tudo isto é transitório – a frase é sempre a mesma, a inflação é transitória, mas será?

O que teria acontecido à evolução dos preços se os tivéssemos medido em Bitcoin, a moeda oficial de El Salvador, em lugar de Euros? Iríamos registar uma enorme deflação: algo fantástico para o consumidor, atendendo que o dinheiro passa a comprar mais coisas; para os aforradores também, pois as poupanças estão protegidas e valorizadas, por outras palavras, o dinheiro, todos os dias, está a valer mais.

Para demonstrá-lo, observemos a Figura 2, onde consta a mesma análise, mas agora a evolução das distintas matérias-primas está medida em Bitcoins. No final de 2020, por cada 1000 barris de Petróleo, teria de pagar-se 1,66 Bitcoins; a 15 de Outubro, apenas se paga 1,34 Bitcoins, ou seja, uma queda de 20%! À excepção do Gás Natural, com uma subida de apenas 1%, as demais matérias-primas desvalorizaram-se frente ao Bitcoin, demonstrando que esta é a divisa que actualmente melhor desempenha o seu papel de reserva de valor.

Figura 2

Qual a razão para este fenómeno monetário perigoso, que parece estar agora a assustar as pessoas? Por um lado, os confinamentos das populações causaram enormes disrupções nas cadeias de abastecimento, que agora começam a fazer-se sentir nos preços e no encarecimento das actividades logísticas necessárias à distribuição. Por outro, e talvez a mais importante: a pretexto da crise Covid-19, os bancos centrais imprimiram biliões, sejam Euros, Dólares norte-americanos ou Libras Esterlinas.

Qual foi a contrapartida dessa emissão monetária sem precedentes: dívida pública governamental. Por essa razão, a dívida pública norte-americana em Setembro de 2019 era de 22,7 biliões de USD e agora, no fecho de Setembro de 2021, é de 28,4 biliões de USD, um crescimento de 25% em apenas dois anos. Como foi financiada esta dívida pública? Através da emissão de moeda, um fenómeno mais conhecido por inflação. Temos agora mais dólares norte-americanos e euros a perseguir os mesmos ou menos quantidade de matérias-primas, provocando a subida vertiginosa dos preços.

Este fenómeno não é possível com a Bitcoin: a emissão máxima é de 21 milhões. Isto não acontece com a moeda que carregamos no bolso. Esta está obviamente sujeita aos caprichos dos governantes, que desejam a todo o momento que a máquina de imprimir notas não pare, para que apareça a liquidez necessária ao pagamento de clientelas e propaganda. Subir impostos é sempre doloroso, uma opção impopular, pois as vitórias eleitorais obrigam a estímulos e distribuição de dinheiro sem fim.

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Outra das características da Bitcoin é a sua enorme liquidez, fruto em parte da sua enorme divisibilidade, que pode alcançar 8 casas decimais. Isso não acontece com outras reservas de valor, como o Ouro ou a Prata, que apresentam maiores dificuldades neste aspecto. Assim, muitos investidores esperam algum tempo até possuírem dinheiro suficiente para adquirir uma barra, por exemplo, de meio Kg (aproximadamente 25 mil euros); com a Bitcoin tal não acontece: em qualquer momento, um investidor pode adquirir uma fracção da Bitcoin, investindo todos os dias pequenas quantidades até à constituição de uma poupança importante.

Também é muito superior a outros activos reais, como o imobiliário. Este está dependente da localização, das infra-estruturas que possam existir na proximidade, das preferências dos consumidores – como aconteceu durante os confinamentos, em que as vivendas ou os apartamentos com terraço passaram a ter maior procura -, entre outros aspectos. Tal como o Ouro ou o dinheiro, a Bitcoin é fungível: é exactamente o mesmo aqui, na China, nos EUA. As suas características são iguais, independentemente da unidade adquirida.

E para mantê-lo na minha posse, é caro? Claro que não. Ao contrário de uma conta bancária, em que obrigam ao pagamento de despesas de manutenção de conta, de um imóvel, onde obrigam ao pagamento de IMI (Imposto Municipal Sobre Imóveis), ou de acções, onde a maioria das corretoras o obriga a pagar taxas de custódia, as Bitcoins apenas necessitam de uma carteira digital. Esta não apresenta qualquer custo e garante o anonimato do investidor.

Ao contrário de outras reservas de valor, a liquidez da Bitcoin vai subindo todos os dias, com volumes de negociação crescentes. À data em que escrevo, a sua capitalização bolsista já é de 1,18 biliões de USD. Hoje, existem múltiplas bolsas na Internet onde qualquer investidor pode negociar Bitcoins durante 24 horas, sem quaisquer interrupções, ao contrário do que acontece com outras classes de activos.

Por outro lado, ao poder negociar em múltiplas bolsas em todo o mundo, espalhadas pela Internet, torna a negociação da Bitcoin fácil e ao mesmo tempo difícil de confiscar pelos estados. Isto é muito diferente de activos em que o estado conhece a respectiva posse, como é caso, entre outros, dos imóveis, das contas bancárias, das acções, em que o estado conhece ao detalhe a respectiva propriedade. Em caso de conflito com o estado, o Bitcoin é o único activo que não pode ser congelado ou confiscado, podendo haver sempre a possibilidade de o negociar em múltiplas páginas web na Internet.

O investimento em Bitcoins dá-nos liberdade. Tal não acontece com as casas por exemplo. Ao investir numa casa própria, em que uma parte é adiantada e a outra é com recurso ao crédito, tornamo-nos “escravos” desse activo. Em primeiro lugar, terei de trabalhar sempre na zona desse imóvel; por outro, tenho o banco todos os meses a bater-me à porta a exigir juros e capital. Caso entre em dificuldades, é sempre um bem complicado de liquidar, seja pela hipoteca ao banco, seja pela dificuldade em vender bem em pouco tempo. Tal não acontece com a Bitcoin: não somos escravos, podemos mover-nos com a Bitcoin para qualquer lado, comprá-la e vendê-la na web em qualquer momento.

Por fim, a sua segurança: não tem paralelo, quando comparamos a Bitcoin com outros activos. O servidor e os registos do banco podem ter falhas; o banco pode entrar numa situação de falência e provocar a perda dos depósitos; a casa pode sofrer um incidente; a carteira de acções pode estar custodiada numa instituição que entrou em insolvência. A Bitcoin? A tecnologia blockchain torna esta reserva de valor praticamente indestrutível e segura.

Em conclusão, os próximos tempos serão caracterizados por uma enorme inflação. O dinheiro que levamos no bolso irá valer cada vez, obrigando-nos a proteger-nos. Para isso, nada melhor que a Bitcoin, a melhor reserva de valor da actualidade. Pode adquiri-la em segurança através da Criptoloja.

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