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Henrique Agostinho
Henrique Agostinho
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A FTX, a segunda maior empresa de criptomoedas do mundo, quebrou, com todos os ingredientes habituais de um mau negócio: adesão à agenda política do WEF; artistas a aplaudir; jornalistas a assinar por baixo; gastos absurdos; culto de personalidade; péssima gestão; e, claro, muita fraude, tudo pago com o dinheiro roubado aos clientes.

A FTX dizia-se uma bolsa de criptomoedas mas não era, era sim um Banco.

O que a FTX fazia, a dita fraude, era tão só o que fazem todos os bancos, todos os dias. Pegam no dinheiro dos depósitos, dos clientes, e gastam-no em porcarias de valor duvidoso, coisas parvas em que os clientes não quereriam eles próprios arriscar. Gastam para gáudio de todas as pessoas (políticos, jornalistas, artistas, etc.) que recebem esse dinheiro. 

A FTX cresceu muito e rápido, tal como os bancos, quanto piores são, mais crescem.

Se imaginarmos dois bancos, um verdadeiramente irresponsável e outro bem cuidadoso. O irresponsável vai crescer no imediato de uma forma que remove do mercado o concorrente conservador. Por cada 1€ que o cuidadoso recebe dos clientes, só poderá gastar o equivalente às suas comissões (1 ou 2 centavos). Já o irresponsável, gasta, legalmente, 90 centavos de cada euro depositado. A brutal diferença de gasto, enquanto dura, compra muita coisa, incluindo apoio mediático, e faz parecer o banco mau bem sucedido.

A FTX resistiu por anos, como os bancos resistem por décadas.

Gastar o dinheiro dos depositantes em jactos privados, políticos ou equipas de futebol é mau, mas, por incrível que pareça, ainda não é a desgraça final. Os tais 10 cêntimos de cada euro que os bancos não gastam, as reservas, são suficientes para manter a ilusão que está tudo em ordem e até sobreviver a várias crises, reforçando a ilusão de sucesso e continuando a atrair novos investidores.

A FTX aplicou as reservas no seu próprio token FTT, eis o estado final da fraude.

Tal como a Segurança Social aplicou as suas reservas em títulos da dívida pública, ou o BES aplicou as reservas em obrigações da Rio Forte. O estado final, o colapso dos esquemas de pirâmide, é quando o dinheiro subtraído aos investidores já não serve para comprar prestígio e atrair novos investidores, mas vai para sustentar a cotação das próprias ações, desejando evitar que os antigos investidores fujam.

A FTX teve um problema de liquidez e pediu um resgate.

Antes de quebrarem, todos os bancos dizem ter um problema de liquidez. Isto é assim porque eles sempre estiveram falidos, desde o primeiro dia que pegaram dinheiro emprestado e o gastaram. Mas, durante todo o tempo que se mantiveram em operação, as suas reservas, os tais 10%, serviam para pagar as contas do dia a dia e como tal, “havia liquidez”. Quando a coisa enfim dá para o torto, os bancos têm o tal problema de liquidez e vai daí, vão tentar pedir mais dinheiro emprestado, um resgate. Foi o que fez a FTX com a Binance, foi o que fez o BES com o fundo de resolução do Banco de Portugal e foi o que fez o governo português com a Bazuca.

A FTX não foi salva pelo contribuinte, só por isso é melhor do que um banco.

Os bancos quando são apanhados no estado final da sua falência, a tal crise de liquidez, forçam o contribuinte a tapar o buraco. Tal como aconteceu bem visivelmente com o BES, mas também ocorre com todos os outros bancos em operação. Felizmente, a FTX não pode fazer essa roubada total e quebrou mesmo.

A FTX deixou um buraco até pequeno, 9 bilhões de dólares.
A segunda maior bolsa/banco de criptomoedas do mundo, um monte de fraude estapafúrdia, enganou os investidores em 9bi. Mais ou menos o mesmo montante que custou o BES, apenas o segundo maior banco do pequeno e pobre País que é Portugal. Se parece desproporcional, é porque é mesmo. À escala, o BES foi um buraco centenas de vezes maior do que a FTX. E pior, o fundador da FTX vai preso, é humilhado, enquanto o buraco do BES foi todo pago por inocentes e os responsáveis continuam aí a viver à grande. 

O fundador da FTX, tal como os banqueiros que o financiaram, não gosta de Bitcoin

A FTX contava com a nata da finança tradicional entre os seus investidores. Blackrock, Fundo Soberano de Singapura, Softbank, etc. O fundador conhecido por SBF, mais um acrónimo nesta história, criticou o Bitcoin, tal como fazem os banqueiros tradicionais, usando de argumentos falsos (como a velocidade e consumo de energia) para não admitir o verdadeiro motivo: O Bitcoin limita a fraude.

A FTX ficou a dever 100.000 bitcoins (equivalente a 2 bilhões de dólares).

Pessoas que queriam comprar Bitcoin, deram o seu dinheiro à FTX, que o gastou em porcarias. O preço do Bitcoin teria subido bastante mais, se essas pessoas comprassem de facto Bitcoin em vez de o emprestar à FTX (ou à Celsius, outro banco falido que fingiu ter outros 100.000 bitcoins). Felizmente o Bitcoin não pode ser falsificado, e mais cedo ou mais tarde a careca contabilística acaba revelada.

A FTX morreu como um banco, o Bitcoin sobrevive porque não precisa de banco.

Como antes já aconteceu com a Bitfinex ou a Mt.Gox, aos poucos e com dor as pessoas (algumas) aprendem a diferença entre emprestar dinheiro a um banco (seja o BES, seja a FTX) e arriscar a ficar sem ele, ou comprar Bitcoin e ser dono do dinheiro. 

As bolsas de criptomoedas servem para comprar e vender, não para guardar.

“Not your keys, not your coins”. A revolução do Bitcoin é precisamente permitir às pessoas serem donas do seu dinheiro, sem depender da boa-vontade de banqueiros e/ou políticos. Quem tem Bitcoin ou outras criptomoedas, pode e deve retirá-las imediatamente para uma carteira privada. 

Retirar as criptomoedas para uma carteira privada, limpa o mercado e faz subir o preço.

Sempre que um comprador retira as suas moedas da bolsa/banco, está a forçar o banco a comprar essas moedas, impedindo-o de gastar o dinheiro em porcarias. Desta forma, as bolsas honestas sobrevivem e, como bónus, o preço das moedas sobe.

Esta é uma boa altura para comprar Bitcoin.

Além de estar barato, as fraudes bancárias infiltradas foram expostas e muitos candidatos-a-FTX devem estar rapidamente a remendar os seus buracos. A cotação pode até ainda cair mais um bocado, pode também se revelar mais uma fraude tipo-FTX. Mas o grosso do estrago já está feito e agora virá a redenção. 

Convém é comprar Bitcoin, mesmo, e não voltar a emprestar dinheiro aos bancos.

A FTX não gosta de Bitcoin, Pudera!

Destaques Autor
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Henrique Agostinho