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O dia 15 de setembro passou a ser um dos dias mais significativos do ano, no mercado financeiro digital. Ficou marcado por uma revolução no ecossistema das criptomoedas. Aconteceu em direto e a notícia correu o mundo.

Cerca das 7h40, a Ethereum, a segunda maior criptomoeda, realizou com sucesso uma complexa operação para mudar a forma como as transações são validadas. Neste processo, denominado “The Merge”, foi feito uma fusão que permitiu a troca de modelo proof of work (PoW) para proof of stake (PoS). Quando se concretizou, os entusiastas, que acompanhavam a emissão em direto no Youtube, gritaram “pandas”, fazendo assim do panda o símbolo desta operação.

Na prática, o que aconteceu foi que este blockchain passou de uma mineração assente na proof of work, para uma validação assente na proof of stake, em que são os detentores de maior número de Ether que validam as operações. Ou seja, nesta migração os mineradores de ETH foram substituídos pelos chamados “validadores”, que têm a função de validar as transações na rede e que passam a receber as comissões pelas validações.

Paralelamente, esta mudança diz trazer melhorias, nomeadamente reduzir o consumo de energia da rede em 99,95%.

Segundo a notícia “Uma revolução nas criptomoedas aconteceu bem cedo neste 15 de setembro. A mudança radical da ether”, publicada no Observador, “esta migração de conceito acontece por via da fusão da rede principal Ethereum com a Beacon chain, cujo lançamento em 2020 já foi o primeiro passo para a operação. As duas redes foram correndo paralelamente até quinta-feira, 15 de setembro, em que se tornam uma só”.

Relativamente a este acontecimento, neste artigo, Pedro Borges, CEO e Co-fundador da Ciptoloja, refere que “para já, a fusão aconteceu sem que houvesse sobressaltos ou perda de tokens ou de transações”.

No entanto, nem todos aceitaram esta migração. “Todas as decisões são tomadas por consenso entre programadores, detentores de moeda e pessoas que construíram aplicações em cima da blockchain Ethereum. Foram principalmente os mineradores – que vão agora ficar “desempregados” – que se opuseram à mudança”, lê-se no artigo.

Na prática o que acontece é que quem tem poderosas máquinas deixa de ter vantagem, face a quem tem mais ETH. Esta oposição vai originar uma nova Ethereum baseada na rede PoW.

Como referido anteriormente, uma das consequências desta “fusão” é a economia de energia. Isto porque este novo sistema de validação não tem tantas exigências de computação, o gasto em eletricidade é menor, estando assim prevista uma redução do consumo energético na ordem dos 99,95%.

O impacto ambiental da mineração de criptos sempre foi um tema muito debatido. Inclusivamente, o Parlamento Europeu chegou a equacionar proibir as moedas que resultassem da PoW, mas tal acabou por não suceder.

Neste âmbito, a Ethereum acaba por responder a este desafio, talvez com o intuito de captar a atenção dos investidores institucionais preocupados com princípios ecológicos.

Este processo de fusão veio provar que atualizações podem ser bem sucedidas. Mas Pedro Borges alerta para o facto de que quando “se passa para uma lógica de acionista (participação), pode acontecer mais concentração de alguns grupos ou pessoas, o que pode fazer perigar o conceito de descentralização”.

Sobre o valor da Ether, de referir que, durante estes dois últimos anos, houve um deposito de moedas: criptos ETH ficaram “congeladas” e só depois da fusão vão ser “libertadas”. Sobre este processo e as suas regras, Pedro Borges prevê “uma possibilidade de pressão sobre preço da Ether, já que a oferta vai amentar.”

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